As vitaminas, entre elas a vitamina D, são nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo e para a manutenção de nossa saúde, pois cada uma desempenha um papel indispensável no corpo humano.
A fraqueza muscular pode estar associada à carência de vitamina D, responsável pela saúde de ossos e músculos e também pelo bom funcionamento do sistema imunológico.
Pesquisadores afirmam que a deficiência desta vitamina pode aumentar o risco de fraqueza muscular, além de facilitar o desenvolvimento de outros problemas.
Quer saber mais sobre a função desta vitamina em nosso organismo, como esta é metabolizada, onde é encontrada e, como fazer para consumi-la nas quantidades necessárias recomendadas?
Vem conosco, pois, preparamos uma matéria completa sobre o nutriente!
Entendendo a função da vitamina D
A vitamina D possui um papel importantíssimo para o nosso corpo, ela está associada com a absorção e a manutenção das concentrações de cálcio e fósforo no nosso organismo.
Boas concentrações desses elementos são essenciais para a regulação e fortificação de nossa estrutura osteomuscular (ossos e músculos).
Além disso, a vitamina D atua em nosso sistema imunológico, auxiliando na prevenção de doenças crônicas, como as complicações cardiovasculares, a diabetes, a hipertensão, a asma, a bronquite, e até do desenvolvimento de células cancerígenas, entre outros.
Importância de mantê-la sempre em dia
A falta de vitaminas, mais especificamente a deficiência de vitamina D pode ser muito prejudicial à saúde.
Sua baixa concentração pode causar complicações em nosso sistema imunológico, haja vista que a substância o fortalece e facilita algumas reações do mesmo.
Sem esta vitamina, consequentemente ficamos mais suscetíveis a contrair diferentes doenças.
Do mesmo modo, a deficiência de vitamina D pode facilitar a osteomalácia (raquitismo) em crianças, uma doença óssea responsável por causar a fragilização, amolecimento e má formação dos ossos.
Assim como está associada ao desenvolvimento de osteoporose em adultos, uma condição que atinge os ossos, fazendo com que percam densidade, e se tornem mais frágeis.
Vitamina D: quando foi descoberta?
A vitamina D foi descoberta no ano de 1916 pelo professor de bioquímica Harry Steenbock da Universidade de Wisconsin.
Este estudioso procurava uma cura para o raquitismo, quando descobriu que o sol conseguiria fornecer essa substância que o corpo necessitava.
Foi a partir de sua descoberta que a fototerapia passou a ser empregada como prática preventiva ao raquitismo em crianças.
Mas os estudos em torno dessa substância não pararam por aí, anos depois um bioquímico estadunidense chamado Elmer McCollum se interessou em descobrir porque a Noruega estava com baixos casos de raquitismo, mesmo sendo um país com pouca incidência solar.
A partir de pesquisas, McCollum descobriu que alguns alimentos também podem conter vitamina D, e que os alimentos como peixes de água salgada, tais como atum e bacalhau, consumidos pela população local, eram excelentes fontes dessa substância.
Descobrindo se a vitamina D está baixa
Quando nosso organismo está com deficiência de vitamina D, este apresenta alguns sintomas, que podem incluir a baixa imunidade, deixando o corpo mais propenso a contrair mais facilmente gripes, resfriados e outras infecções, além de sentir:
- Fadiga;
- Dores musculares e nos ossos;
- Perda de cabelo;
- Problemas de cicatrização;
- Outros.
Todavia, para saber comprovadamente que a quantidade de vitamina D em nosso organismo está baixa é preciso realizar exames de sangue, mais especificamente o teste chamado de hidroxivitamina D ou 25(OH)D, que mede a concentração dessa substância no organismo.
Estima-se que os níveis de vitamina D considerados normais para a população abaixo dos 60 anos é de 20 ng/mL (nanogramas por mililitro).
Enquanto o de pessoas acima de 60 anos ou pertencentes a grupos de risco é entre 30 a 60 ng/mL.
Onde pode ser encontrada?
A vitamina D está presente em todos os seres vivos, sejam animais ou plantas, sendo produzida após exposição ao sol.
É fácil compreender isso quando entendemos um pouco mais sobre a cadeia alimentar, pois é ela que estabelece a relação de alimentação e a transferência de energia entre os seres.
As plantas captam os recursos para a sua manutenção a partir da fotossíntese, os seres herbívoros se alimentam destes seres vegetais, os carnívoros retiram recursos para sua sobrevivência consumindo outros animais.
É a partir dessa relação trófica, ou seja, de alimentação, que esses seres captam a vitamina D, entre outras vitaminas.
Porém, no caso dos carnívoros, por estarem na ponta desta captação de recursos, a concentração de vitamina D obtida não é tão farta.
É por isso que nós, seres humanos, precisamos ingerir essa substância tanto por meio da alimentação, quanto por meio de suplementação, pois a vitamina D encontrada nos alimentos não é suficiente para suprir aquilo que o corpo requer.
A exposição ao sol para o corpo metabolizar vitamina D também é importante, embora o tempo dependa de alguns fatores, como o tom de pele, a hora do dia, a estação do ano e a localidade.
No entanto, especialistas em endocrinologia estipulam que o tempo médio de exposição deveria ser entre 15 a 20 minutos, sem protetor solar no corpo, mas sempre protegendo o rosto.
Principais fontes dessa vitamina
Além da absorção pelo sol, as principais fontes de vitamina D estão presentes nos alimentos como:
- Carnes, a exemplo de fígado;
- Peixes, tipo salmão, sardinha, atum;
- Frutos do mar, como os mariscos;
- Derivados animais, como leite, queijos e ovos.
Todavia, pode ocorrer que mesmo combinando a exposição solar com uma dieta rica em vitamina D, seu corpo ainda não consiga absorver a quantidade necessária para o seu funcionamento saudável, é aí que entra a figura da suplementação.
Identificado que os níveis dessa vitamina no sangue estão abaixo do normal, a partir de uma orientação profissional, pode ser prescrito a suplementação vitamínica por via oral, através de cápsulas que contém a quantidade ideal para ingestão diária.
A vitamina D é um hormônio muito importante, cuja deficiência facilita o desenvolvimento de algumas doenças, então sua ingestão deve ser priorizada em qualquer dieta, aliada sempre a boa alimentação e prática regular de exercícios.